11.04.17
- Conheci uma mulher extraordinária. Ah meu caro, faltam-me as palavras certas para a definir – tudo nela é luz!
Achei um exagero. Onde há luz, há sombras.
em O Vendedor de Passados de José Eduardo Agualusa
30.11.16
Se Tristan soubesse verbalizar as suas emoções, seria assim: Estou à espera de que a felicidade comece a crescer como os bebés no útero das mãos e que um dia nasça e chore e queira mamar e nós eduquemos a felicidade e a levemos à escola para que saiba ler as (...)
01.11.16
A vida é um perpétuo entrave à leitura. (...) O tempo para ler é sempre um tempo roubado. (Como aliás o tempo para escrever, ou para amar).
Roubado a quê? Digamos que ao dever de viver. É sem dúvida por essa razão que o metropolitano - símbolo tranquilo do (...)
11.08.16
O amor é uma dialética cerrada de aproximação-repúdio, de ternura e imposição, senão cai-se na rotina, na mornez das relações e, portanto, na mediocridade. Detesto a mediocridade! Não há nada pior no homem que a falta de imaginação. É o mesmo no casal, é o (...)
20.07.16
Eu acho que nunca cheguei a dizer a ninguém, talvez só mesmo à Romina, mas na minha cabeça eu sempre escondia este pensamento: as despedidas têm cheiro. E não é cheiro bom tipo chá-de-caxinde, ou as plantas a darem ares duma primeira respiração na frescura da (...)