CITAÇÃO | Padre António Vieira
"Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive."
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"Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive."
Fevereiro foi ainda melhor do que Janeiro, quer em quantidade quer em qualidade. Li:
10 livros
5 de autores portugueses
5 livros de autores que nunca tinha lido
4 ebooks
1 clássico da literatura
1 livro para o Desafio Limpar a Estante
Todas as leituras de Fevereiro têm opinião no blog, deixo apenas um resumo da classificação que atribuí a cada livro no Goodreads:
O Filho de Mil Homens de Valter Hugo Mãe - 4/5
A Confissão de Leoa de Mia Couto - 4/5
Jesus Cristo bebia Cerveja de Afonso Cruz - 5/5
Os Anos Doce de Hiromi Kawakami - 2/5
As Intermitências da Morte de José Saramago - 4/5
História de Quem Vai e de Quem Fica de Elena Ferrante - 5/5
O Torcicologologista, Excelência de Gonçalo M. Tavares - 3/5
História da Menina Perdida de Elena Ferrante - 5/5
O Monte dos Vendavais de Emily Brontë - 3/5
Sejamos Todos Feministas de Chimamanda Ngozi Adichie - 4/5
Leitura de que mais gostei: Jesus Cristo bebia Cerveja de Afonso Cruz
Leitura de que menos gostei: Os Anos Doce de Hiromi Kawakami
Título: Sejamos todos Feministas
Autor: Chimamanda Ngozi Adichie
Ano da primeira publicação: 2014
Editora: Companhia das Letras
Este é um livro muito curtinho mas que merece, sem dúvida, ser lido. Este ensaio é uma adaptação de um TED talk de 2012, a que podem assistir no youtube.
A temática é a desigualdade entre géneros, tal como o título sugere. Chimamanda levanta questões que nos levam a refletir sobre as diferenças entre géneros mas acima de tudo, tenta desmistificar o conceito de ser feminista.
"O seu conselho era que eu nunca, nunca me intitulasse feminista, já que as feministas são mulheres infelizes que não conseguem arranjar marido. Então decidi definir-me como “feminista feliz” (...) A meu ver, feminista é o homem ou a mulher que diz: “Sim, existe um problema de género nos dias de hoje e temos que resolvê-lo, temos que melhorar” Todos nós, mulheres e homens, temos que melhorar."
Não quero adiantar muito mais acerca deste ensaio porque ele já é demasiado curto para a temática em questão. Fiquei com muita curiosidade em ler mais obras publicadas pela autora, acho que vou começar pelo Americanah. Ora vejam se a escrita desta mulher não soa como música:
"Ensinamos as meninas a sentir vergonha: fecha as pernas, olha o decote. Nós fazemo-las sentir vergonha da condição feminina, elas já nascem culpadas. Elas crescem e transformam-se em mulheres que não podem exprimir os seus desejos. Elas calam-se, não podem dizer o que realmente pensam, fazem do fingimento uma arte."
Classificação no Goodreads: 4/5